Como classificamos as varizes?
- Catarina Almeida
- 4 de jun. de 2019
- 2 min de leitura

Hoje vamos falar sobre os diferentes estágios da doença venosa crônica. Já sabemos que as varizes não são apenas vasinhos e não são apenas um problema estético. Em casos mais graves e avançados, as varizes podem levar a alterações de pele e feridas.
Para facilitar a comunicação entre os médicos de todo o mundo, foi criada uma classificação que conhecemos como CEAP. É a forma mais utilizada para avaliar a doença venosa crônica e baseia-se na descrição da manifestação clínica da doença venosa crônica, na causa das varizes e na distribuição e acometimento dos sistemas venosos da perna. Mas na prática utilizamos mais frequentemente a descrição da manifestação clínica, ou seja, o que vemos - vasinhos, varizes, edema e etc.
São sete categorias como podemos ver na tabela abaixo:

O C0 é aquele paciente que não tem nenhuma variz ou refluxo nas veias mais profundas e mesmo assim tem queixas como dor ou edema nas pernas.
O C1 são pacientes que apresentam telangiectasias (vasinhos) ou ou veias reticulares (microvarizes).
O C2 já apresenta varizes - veias dilatadas e tortuosas nas pernas. São aquelas veias mais saltadas e esverdeadas.
O C3 tem inchaço nas pernas.
O C4 é uma forma mais avançada da doença venosa crônica que já apresenta alterações da pele. As varizes em formas mais graves podem levar a escurecimento do tornozelo, uma pele dura e espessa, com dor local e coceira.
O C5 são pacientes que tiveram úlcera venosa ou varicosa e cicatrizaram.
E, finalmente, o C6 é a forma mais grave e avançada da doença venosa crônica: úlcera aberta. A úlcera secundária a doença venosa é, geralmente, indolor e na parte de dentro do tornozelo. Pode aparecer espontaneamente ou após pequenos traumas como um arranhão ou após uma mordida de bicho e demoram a cicatrizar ou abrem e fecham facilmente.
Se ainda restar alguma dúvida, não deixe de comentar abaixo ou mandar um e-mail para catarinaalmeida@cliangi.com.br.
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