Nos Estados Unidos, o uso do laser tem se tornado cada vez mais comum e já está entre os 5 procedimentos mais realizados na área da dermatologia. Dos mais de 12 milhões de procedimentos estéticos realiz
ados em 2008 nos EUA, mais de 25% foram em etnias como hispânicas, orientais e africanas.
No Brasil, país de Sol e clima quente, além de nos expormos muito frequentemente ao Sol, usarmos roupas com pernas a mostra e termos o hábito nos bronzearmos, temos um grande número de pessoas com Fitzpatrick mais elevados (saiba o que é Fitzpatrick aqui).
Já vimos que peles mais escuras ou bronzeadas tem mais chances de complicações como manchas hipercrômicas (escuras) após o tratamento de varizes com espuma ou cirurgia. Na pele mais escura, os melanócitos (células que produzem melanina - substância que dá cor a pele) estão mais ativos e absorvem mais luz.
O laser é uma fonte de luz que é absorvida pela pele também. Por isso, quando usamos o laser em peles mais escuras precisamos fazer alguns ajustes para evitar complicações e garantir que apenas o vaso absorva o laser e não a pele. Por esses motivos também que orientamos que a paciente não se exponha ao sol antes do tratamento.
Mas o laser pode ser utilizado em peles mais escuras e com segurança e é um forma eficaz e rápida de tratar as varizes.